
O título desse post é o mesmo que está no artigo do ilustre geógrafo da UEPA, Márcio Balbino Cavalcante, este fala do, digamos assim, fenômeno que pode trazer uma nova era para o meio rural. Primeiramente pela utilização diferenciada dos recursos do campo e segundo pela preservação dos mesmos. Estamos falando do "turismo rural", que no Brasil, a expressão é definida pela Embratur – Instituto Brasileiro de Turismo (1994) como “um turismo diferente, turismo interiorano, turismo exótico, turismo integrado, turismo alternativo, turismo domestico, turismo verde e agroturismo”. Para Cavalcante, nesse contexto de crescimento da preocupação ambiental, faze surgir modalidades alternativas mais brandas e sustentadas de práticas turísticas, contrapondo com o turismo tradicional, caracterizado como atividade de massa , onde o modelo praia-sol já está estagnado , através da grande degradação ambiental e social. E acrescenta que nesse cenário é que se insere a modalidade turística alternativa denominada Turismo Rural, com grande possibilidade de harmonia entre a conservação e preservação da natureza e de valores culturais.
Com planejamento, gestão e organização efetivas podem-se dinamizar o desenvolvimento local e regional, diversificar a economia, criar emprego e renda para a comunidade rural do lugar, promovendo neste sentido, o desenvolvimento sustentável no campo. Assim, contextualizando para a nossa Serra do Lagedo, por que não também seguir essas tendências, buscar alternativas em prol de uma melhor qualidade de vida? O que não adianta é ficarmos esperando dias melhores e enquanto isso, parados, vendo acabarem com o que ainda nos resta - o Gigante, por exemplo. Sejamos preservacionistas e façamos parte dessa idéia.